Sobre Helena (1876) de Machado de Assis

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O Autor

Quando se fala em literatura brasileira, certamente Machado de Assis (1839-1908) é um dos nomes mais lembrados.  Nascido em 21 de junho e falecido em 29 de setembro, teve uma vida movimentada. Dizem ter sido gago, epilético.  Mas de certo era sua origem, do Morro do Livramento, no Rio de Janeiro e o fato de ter sido mulato e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), pois foi seu fundador.

Apesar de seus livros mais conhecidos (como Dom Casmurro, de 1899) tratarem de temas como a hipocrisia da sociedade, o pessimismo, a ironia e a dúvida, Machado chegou a ter um “pé” no romantismo, ao escrever obras como Helena(1876) e Iaiá Garcia(1878), embora estas já tratassem de temas como à ascensão social de um pobre.  Além destes, Machado escreveu: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba(1891), A Mão e a Luva(1874), Ressureição(1872), etc.

O Livro

A história começa com a repentina morte do Conselheiro Vale, mudando os rumos de sua família.  Esta fica chocada quando, por meio de testamento, o Conselheiro deixa um último pedido: que sua família cuide de sua filha bastarda, de nome Helena, pois ela é herdeira de parte de seus bens e havia sido criada as escondidas num colegio interno.  A família estranha o pedido, mas resolve atendê-lo.

Com sua beleza e seu jeito cativante, a antes estranha Helena conquista o coração de todos aos poucos, principalmente o do seu irmão Estácio, por quem se apaixona e é correspondida. No entanto, ambos tentam esconder este sentimento, por acharem se tratar de incesto.  Mas Helena esconde um segredo de seu passado capaz de mudar esta situação e de levar a uma tragédia quando revelado.

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